Touriga Nacional by Quinta dos Roques

Que palavras? Que frases? Que adjectivos a usar? Que classificativos a utilizar? Raios, por cada dia que passa, a vontade de escrever longas narrativas decresce. Admiro a capacidade, a resistência demonstrada por parceiros de lide. Conseguem traçar, ainda, tratados organolépticos de extensão considerável. Perco-me, quase sempre, no meio de tais teias de palavras. E por isso, peço-vos perdão.


Tanta lengalenga para quê? Eventualmente para encher a folha, para ir entretendo. Sei lá! Podia ter simplesmente aludido, sem qualquer prelúdio, à excelente forma em que este vinho, da colheita de 2002, ano incómodo e menosprezado, provou estar. Acredito que bastaria. Ainda assim, atrevo-me a largar mais um parágrafo com três períodos de curta duração.


Um vinho sénior, maduro e sedutor, que arrebate pela delicadeza, pela graciosidade que possui. E bem gostaria dizer mais qualquer coisa, mas não sou capaz. Desculpem.

Comentários

momenta disse…
Tudo tem limites e o mundo do vinho também. Acredito que, após 6 anos, a vontade de evoluir esbarre com estrondo nas paredes que limitam a curta área da eno-linguagem. Faz parte, certamente, das evolução e maturidade, mas a paixão entranhada não deixa parar, certo?
Pingas no Copo disse…
A paixão, essa malandra, tem sido o sustento desta relação.
Anónimo disse…
Grande vinho Pingus!