No Conforto da Tribo...

São momentos de profundo equilíbrio emocional, de grande satisfação. Estar junto da tribo, protegido por ela, rodeado de múltiplos motivos que reportam a memórias, catapulta-me para um estado de felicidade que quase pensamos não existir. Assumidamente não sou bicho da cidade. Não curto o rebuliço, o barulho da grande urbe, as passarelas da vaidade. Está-se literalmente longe da vista e do longe do coração. Não se quer saber. Os problemas, sejam eles quais forem, surgem muito menos prementes, quase que não queremos saber deles. Que se lixem!


Na terra da tribo conseguimos recordar a simplicidade das coisas, aquilo que, em tempos, comemos e bebemos. As lembranças das pessoas que se levantaram da mesa, sem ordem, são muito menos doridas. É-se muito mais prosaico, muito mais despojado de artefactos, mas muito mais feliz. 


A porra disto tudo, é que o tempo não volta para trás, não se pode reescrever novamente a história, não se consegue obrigar o tempo a parar. O gajo não ouve e parece que corre cada vez mais veloz.

Comentários

Bebi o Unoaked 2011 há uns tempos, muito bom.